O terminal do Bash é uma das coisas que as pessoas menos se dão o direito de modificar. Isso é estranho, pois é é uma simples questão de alterar o texto de cumprimentos quando você abre o shell para algo mais útil. O terminal do Bash é usado pela maioria das distribuições como o nome de usuário seguido do domínio (rafael@dollar, no meu caso).
A chave para alterar o terminal repousa em variáveis dinâmicas, o que lhe permite incorporar informações ao terminal. Para criar o terminal usuário/domínio que muitas distribuições usam você poderia digitar o que está a seguir (ou adicionar ao ~/.bash_profile ou ~/.bashrc para tornar permanente):
export PS1="[\u@\h]$"
O comando export
define a variável de ambiente PS1. Ela é usada para o valor do terminal, que é o que está contido entre as aspas após o símbolo de igual.
Este valor é feito de duas varíaveis dinâmicas em ambos os lados do @; \u> exibe o nome do usuário, enquanto \h insere a primeira parte do nome do servidor. O Bash inclui outras variáveis dinâmicas, incluindo \w para o atual diretório de trabalho, \d para a data atual ou \! para a posição atual no histórico do buffer. Se elas parecem familiares é porque são seqüências de escapa, encontradas em várias aplicações e linguagens de programação e usada para formatar strings.
Há outras seqüências, como as que se seguem, que trocam o nome da janela:
"\e]2;title\a"
Houve um tempo em que a impetuosidade do hacker seria o medida por quão obtuso e complexo era o comando do terminal e não há realmente um limite para o que você queira adicionar. Muitos usam laços condicionais simples para trocar o conteúdo do terminal no momento em que uma sessão do shell é iniciada, mas usando simples seqüências de escape é fácil de trocar o terminal padrão para algo mais útil.
Mais em Truques de linha de comando.