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Linux

A maneira fácil de compartilhar arquivos

O compartilhamento de arquivos com Samba ou NFS é fácil desde que você tenha tudo previamente configurando em ambos os computadores, mas e se você quer apenas transferir um arquivo para outro computador na rede sem o trabalho de configurar programas? Se o arquivos é pequeno, você pode enviá-lo por e-mail. Se os computadores estão na mesma sala e o uso do compartimento USB é permitido nos computadores, você pode usar a porta USB, mas há também outra opção.

Woof é um script Python que pode ser executado em qualquer computador com Linux (ou similar). O nome é um acrônimo para Web Offer One File (A Teia Oferece Um Arquivo), que o define muito bem, como se o fosse um servidor web a um clique. Não há nada a instalar; apenas baixe o script de www.home.unix-ag.org/simon/woof.html e o defina como executável, então compartilhe o arquivo digitando:

./woof /pasta/do/meuarquivo

Isto irá responder com uma URL que pode ser digitada em um navegador em outro computador na rede - nenhum programa além do navegador é necessário. Woof irá disponibilizar o arquivo para aquele computador e então retirá-lo (você pode usar a opção -c para deixá-lo disponível por mais de uma vez). Woof disponibiliza também um diretório, como:

./woof -z /um/diretorio

O diretório será compactado com gzip tarball e enviado, e você pode substituir -z por -j ou -u para ter um arquivo bzip ou tarball descompactado. Se outros gostarem do Woof e quiserem usá-lo, você pode até mesmo dar-lhes uma cópia com:

./woof -s
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Controle remoto do MPlayer

Há dois tipos de pessoas neste mundo: aquelas que pensam que o MPlayer é o melhor tocador de mídia na história da existência, e aqueles que estão errados. Uma das características menos conhecidas é a possibilidades de controlá-lo pelo console, um script shell ou até mesmo através da rede. O segredo para este truque está na opção -slave do MPlayer, que diz ao programa para aceitar comandos do stdin stream ao invés das teclas de teclado. Combinar isso com a opção -input e comandos serão lidos de um arquivo ou um FIFO. por exemplo, teste isto num terminal:

mkfifo ~/mplayer-control
mplayer -slave -input file=/home/user/mplayer-control
filetoplay

Então, em outro terminal ou de um script, entre:

echo "pause" >~/mplayer-control

Este comando irá interromper a execução corrente do MPlayer, e ao soltar o comando novamente irá recomeçar a gravação. Note que você tem que dar o caminho completo do arquivo de controle para o MPlayer, com /home/user e daí em diante, porque ~/mplayer-control apenas não irá funcionar. Há vários outros comandos que você pode enviar para o MPlayer - de fato, qualquer operação de teclado no programa dispara um comando que você pode usar no seu script de controle. Você pode até operar o MPlayer de outro computador através da rede usando SSH ou Netcat. Veja este exemplo:

ssh user@host "echo pause >mplayer-control"

Aqui, nós nos autenticamos numa máquina remota (servidor) com o nome de usuário e executamos um comando para enviar a interrupção para o arquivo de controle do MPlayer da máquina remota. É claro, isto pode ser feito muito mais rápido se você tem a chave de autenticação de SSH habilitada para que você não precisa entrar com a senha a cada vez.

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Truques de linha de comando

Todo mundo sabe que a resposta para a questão da vida, do universo e para tudo é "42", mas pela primeira vez nós podemos desvendar a questão. É esta: quantos truques de linha de comando um homem deve memorizar? Veja, interfaces gráficas são boas e agradáveis, mas quando você quer ter um trabalho realmente feito está na hora de transferir para o terminal.

E então nós exprememos nossas células cerebrais, cavamos através de pilhas empoeiradas de coisas antigas da Linux Format, tudo com o objetivo de trazer isto a você: 42 novos impressionantes truques de linha de comando que pensamos que você deveria passar para a memória. Nós tentamos inlcuir alguns que são mais fáceis para nossos, hum, leitores menos experientes aproveitarem, mas pensamos que até mesmo um veterano e cascudo de Linux aprenderá alguma coisa nova nos truques a seguir.

(https://www.tuxradar.com/content/command-line-tricks-smart-geeks)

  1. Faça suas próprias Bash wormholes
  2. Controle remoto do MPlayer
  3. A maneira fácil de compartilhar arquivos
  4. Encontre arquivos perdidos
  5. Gulosos por tráfego de banda
  6. Conserte senhas corrompidas com chroot
  7. SSH sem senha
  8. Bloqueie os script kiddies
  9. Recupere espaço em disco
  10. Crie pacotes
  11. Ponha seus cds em ordem
  12. SSH reverso
  13. Apelidos para comando de exclusão segura
  14. Manipule os codecs
  15. Descomprimindo o tar de maneira inteligente
  16. Velhos favoritos do bash
  17. Janela remota
  18. Oirartnocoa
  19. Papéis-de-parede do Gconf
  20. Nice, nice, baby
  21. SSH pelo proxy
  22. Evitando múltiplos terminais – Trabalhando com telas
  23. Melhor que navegador
  24. Matando os zumbis
  25. Chaves seguras
  26. Uma lição de history
  27. Ganhando argumentos
  28. Convert e mogrify
  29. Avante com o Bash
  30. Mensagens de texto
  31. Linux sux
  32. Renomear e prenomear
  33. Simples teste de falha
  34. Resolvendo resolv.conf
  35. Redirecionando o editor
  36. Brincando com o horário
  37. Matando o tempo
  38. Ressurreição de Lázaro
  39. Pinte por números
  40. Capturas de tela garantidas
  41. O grande escape SSH
  42. Redirecionando as massas
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Ubuntu

Aumente a velocidade do seu sistema aliviado o arquivo de swap

A maioria dos sistemas operacionais são capases de usar um arquivo ou uma partição conhecida como swap ou arquivo de paginação. Grande parte das distribuições Linux instalam uma por padrão. Este arquivo é usado para aumentar a quantidade de RAM disponível escrevendo uma parte dela no seu disco rígido.

Há um problema nisso: discos rígidos são lentos. Não podemos corrigir este problema agora, mas podemos escapar dele. O kernel do Linux oferece a possibilidade de alterar a configuração que controla o quanto o arquivo de swap é usado, chamada swappiness. Se swappiness é alterado para zero, isso significa que a escrita em disco será evitada até o absolutamente necessário (quando esgotar sua memória), enquanto que se swappiness estiver configurada como 100, isso significa que os arquivos serão escritos em disco em todo tempo.

Meu Ubuntu vem por padrão configurado como 60, indicando que o arquivo de swap será usado com bastante frequência se o uso de memória chegar a um pouco menos da metade da RAM. Você pode checar o valor que está em seu sistema executando:

cat /proc/sys/vm/swappiness

Tenho 2GB de RAM e, sendo um bom valor, posso reduzir a escrita no disco rígido e alterar este número para 10 ou 15. O arquivo de swap será usado apenas quando o uso da RAM chegar a 80 ou 90 por cento. Para alterar o valor de swappiness:

sudo /etc/sysctl.conf

Altere (adicione se não existir a linha) no arquivo:

vm.swappiness = 15

Para evitar a necessidade de reiniciar o sistema, execute:

sudo swapoff -a
sudo swapon -a
sudo sysctl -p /etc/sysctl.conf

Adptado da dica do FOSSwire

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Linux

Lista brasileira de equipamentos e serviços compatíveis com Linux

Ajude a divulgar a lista brasileira de equipamentos e serviços compatíveis com Linux
...e concorra a MP4 e MP3 players, mochilas Targus, períodos de VoIP grátis e até a ventiladores USB - além de contribuir automaticamente para doações para a Wikipedia e o WordPress! O BR-Linux coletou mais de 12.000 registros de compatibilidade de equipamentos e serviços (webcams, scanners, notebooks, ...) na sua Pesquisa Nacional de Compatibilidade 2007, e agora convida a comunidade a ajudar a divulgar o resultado. Veja as regras da promoção no BR-Linux e ajude a divulgar - quanto mais divulgação, maior será a doação do BR-Linux à Wikipedia e ao WordPress.

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Operational Systems Technology

Perigo à Vista

Li, no iMasters, que Jeff Raikes, diretor da área de negócios da Microsoft, disse: “Se quiser piratear, preferimos que seja os nossos produtos antes que qualquer outro. A longo prazo, é essencial termos uma boa base de consumidores que utilizem nossos produtos. Com o tempo, eles podem comprar o software de forma legal”, alegango que o programa de Vantagem para Windows Genuíno (Windows Genuine Advantage) tem como objetivo estimular a compra do programa original e não coibir o uso do pirata. Não é o que tenho visto.

Toda atualização, ou baixa de programa, agora é precedida pelo programa de verificação de originalidade, ou seja, quem tem o sistema não-original não atualiza mais seus sistema operacional (que a cada dia tem uma falha ou brecha descoberta) nem pode atualizar algum programa (como o Internet Explorer 7, por exemplo). Não quero defender nenhum lado, apenas observar o que considero o caminho natural daqui para a frente.

O amplo uso do computador como ferramenta de trabalho (“ele pode ser nosso maior aliado”, ouvi e concordei com um vídeo), muitos profissionais estão tendo um conhecimento a mais sobre o funcionamento dessa máquina. O Windows Vista vem apertando o cerco no que se refere ao uso do programa pirata, mesmo com as notícias de quebra que vemos atualmente, pois são todas alternativas de uso temporário. Com mais conhecimento do funcionamento de seus computadores pessoal, será natural a procura por alternativas e é aí que entram as distribuições (falo das distribuições Linux, que são as que conheço) que sofreram grande desenvolvimento nos últimos tempos.

Ela ainda exigem um certo conhecimento maior do que o habitual ligar-abrir-o-ie-entrar-no-sistema-fechar-tudo-desligar, mas já não é mais um mistério total. Hoje, com conhecimentos medianos de uso de um computador (o que cresce a cada dia) já é possível instalar uma distribuição Linux voltada para o uso de estações com grande facilidade, com a maravilhosa característica dos programas de código-aberto: não precisar pagar para utilizá-lo.

O que as distribuições Linux têm oferecido aos que resolvem embarcar nessa tentativa, até mesmo com máquinas modestas, é fascinante. Um exemplo da distribuição que tenho mais contato, o Ubuntu (pronuncia-se Ubúntu): para os acostumados com o Windows e suas janelas, ele traz janelas da mesma forma; para os ligados na facilidade das instalações de programas, há agora um método ainda mais fácil do que o atual Próximo > Próximo; para os que gostam de personalização da estação, há magníficas opções 3D; e por aí vai.

Nem todos continuarão, mas creio fortemente que muitos trilharão o caminho de sistemas operacionais alternativos, que, hoje, já não é privilégio de um conhecedor profundo de computadores, mas está à mão de usuários normais que conhecem um pouco além do básico. E normalmente não tem desapontado aos que se aventuram por um sistema lhe permite usar a inteligência. O Ubuntu já é bem familiar para os usuários de Windows e não imporá dificuldades, porém poderá se tirar muito mais se estudar um pouquinho sobre seu funcionamento, ainda mais porque é farto o material gerado pelas perguntas frequentes (e é gigantesco o prazer com que são respondidas).

É certo o desenvolvimento que será adquirido com o desafio. E a alegria com o seu crescimento.

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