Todos gostamos de um pouco de cor em nossa vida e apenas porque a linha de comando do Linux é uma interface texto para os trabalhos mais internos do seu sistema, isso não quer dizer que precisamos sofrer com textos monocromáticos. Esta dica vai lhe mostrar como escapar disso!
Há várias maneiras de adicionar cores e uma das mais populares é acompanhada da ajuda de um comando chamado dircolor. Se esta escrita lhe ofende (leitores americanos), você sempre poderá usar um link simbólico como o a seguir para amenizar:
sudo ln -s /usr/bin/dircolors /usr/bin/dircolours
Dircolors fará com que tipos de arquivos diferentes apareçam com várias cores diferentes até mesmo com o humilde comando ls. Se você executar o comando dircolors por si próprio, a saída é uma confusão de tipos de arquivos e códigos secretos. Será algo como pi=40;33: ou *.ogg=01;35:. A primeira parte de cara entrada é o tipo de arquivo e a segunda parte (após o símbolo =) consiste de dois valores que representam as cores da fonte e do plano de fundo. Se ficar confuso com as abreviações cripticas da primeira parte, digitar dircolors --print-database
provê uma saída mais clara - revelando que pi=40;33: colorirá o símbolo 'pipe' (pi) com a cor de fundo preto (40) e cor da fonte amarelo (33), por exemplo.
Se olhar com mais detalhes a saída de dircolors verá que inicia com LS_COLORS= e termina com export LS_COLORS. É porque o comando não faz nada mais do que definir um grande variável de ambiente com sua lista de tipos de arquivos e cores. Você pode salvar esta saída e adicioná-la ao final do seu arquivo .bashrc para que as cores sejam usadas automaticamente.
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