O envio de e-mails de newsletter é algo sensível para os servidores de hospedagem. Ainda que já tenhamos esse tipo de propaganda, ainda é grande o desconhecimento de como realizar o envio de maneira que não sejam identificados como fonte de spam.
Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, esse tipo de mensagem é chamada de UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).
O conceito é simple mesmo. Ainda que seja uma só mensagem, caso ela seja indesejada do destinatário já a caracteriza como spam e quem a recebeu pode reclamar aos órgão de controle de abuso da internet.
Diante da reclamação, o IP do remetente vai para análise e inicia-se uma busca por novas reclamações provenientes de envio de mensagens por aquele IP ou de mensagens iguais enviadas por aquele IP (nesse caso, a caracterização de de spam para envio em massa – bulk mail). Após a caracterização o IP entra no banco de dados desses órgão, que propagam a informação para os servidores de e-mail espalhados na internet, que começam a recusar e-mails que vierem daquele IP, ou seja, qualquer domínio que utilize aquele IP para o envio de mensagens é recusado, ainda que não tenha sido o domínio responsável pelo spam.
Como desenvolvedor, quero prevenir que meus clientes tenham estes problemas. Vou utilizar este espaço, que será sempre atualizado, para divulgar a política de utilização e as práticas corretas do envio delistas de e-mail (as newsletters).
- O envio deve ser para um destinatário por vez e não para mais de um endereço ao mesmo tempo;
- O envio precisa ser feito com um período entre uma mensagem e outra (de 5 a 10 minutos, por exemplo);
- É imprescindível monitorar o retorno dos e-mails inexistentes (ou outros erros) e removê-los da lista de envio;
- Dar a opção em todas as mensagens enviadas para que o destinatário possa se descadastrar da lista.
- Não iniciar o primeiro contato com o cliente por e-mail, ou seja, o envio do primeiro e-mail, sem prévia autorização do cliente, caracteriza a prática de spam.
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